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Conhecidos pelo seu sabor e textura únicos, os cogumelos são considerados iguarias na gastronomia e na medicina alternativa desde a antiguidade. Os egípcios e os romanos acreditavam que eram presentes dos deuses e só deviam ser consumidos em ocasiões especiais. Já os soldados gregos acreditavam que sua ingestão estava associada à força e coragem. Os chineses antigos, por sua vez, diziam que os cogumelos eram o “elixir da vida”, já os incas utilizavam os cogumelos em tradições devido ao seu potencial alucinógeno.

Os Cogumelos Sagrados são fungos que nascem naturalmente em esterco de gado e são utilizados em cerimônias e rituais religiosos há milhares de anos por diversos povos e culturas, entre eles os Maias, Astecas e Mazatecas no México.
Pinturas antigas de cogumelos com humanóides que datam de 5000 a.C., foram encontradas em cavernas do planalto de Tassili, no norte da Argélia. Os povos da América do Sul e Central construiam templos aos deuses cogumelos, esculpindo “pedras cogumelos”.

Os Astecas eram intimamente ligados ao Deus das plantas sagradas. Eles usavam um grande número de plantas enteógenas incluindo os cogumelos mágicos. Eles foram usados em rituais e cerimônias e eram servidos com Mel ou chocolate em alguns dos mais sagrados eventos.

São considerados “seres” Sagrados pelos curandeiros Mazatecas e são utilizados somente de forma religiosa como ferramenta para alçancar a compreensão do Universo, contato com seres celestiais e com o “Divino”.
Fungos alucinógenos têm desempenhado papel importante em varias cerimônias religiosas. os maias que habitavam a Guatemala há 3.500 anos utilizavam um fungo conhecido na língua nahuátl como *Teonanácatl* – a Carne de Deus.

Esse Cogumelo provavelmente pertence ao Gênero Psilocybe, embora também possa ser relacionada a duas outras variedades: Conocybe ou Stropharia. O primeiro registro histórico do consumo do cogumelo Psilocybe data de 1502, durante a coroação do imperador Montezuma. Despreparados e assustados pelos efeitos da droga, os conquistadores espanhóis tomaram a decisão de proibir a religião nativa e o uso dos fungos psicoativos.

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Alguns pesquisadores acreditam que a psilocibina abre uma porta para o subconsciente, permitindo que o mundo consciente seja encarado de uma perspectiva espiritual.

Os fungos possuem uma enorme diversidade de aplicações no mundo dos humanos, desde usos na agricultura, alimentação e medicamentos, até usos ritualísticos por diversas culturas.

Os Aztecas, povos antigos que viveram em regiões da América Central e do Norte, principalmente no México, foram grandes utilizadores de cogumelos alucinógenos em seus rituais sagrados e também como instrumento de cura. O notório pesquisador Richard Evans Schultes, que desenvolveu diversos estudos sobre plantas enteógenas, descreveu em um de seus estudos, datado de 1940, o uso de plantas psicoativas por povos indígenas mexicanos.

O cogumelo divino dos Aztecas, que foi demonizado pelos missionários cristãos, era utilizado por curandeiros para servir de porta de comunicação com os espíritos da natureza, os quais permitiam a identificação dos males e doenças das pessoas, que eram evidenciados nas visões dos curandeiros ao ingerirem o cogumelo. Outras evidências ancestrais de uso de cogumelos são encontradas na Guatemala, onde estátuas de pedras esculpidas na forma do píleo dos cogumelos datam de três mil anos atrás.

A CARNE DOS DEUSES

Os cogumelos alucinógenos eram usados no México, Guatemala e Amazonas em rituais religiosos e por curandeiros. Os Maias utilizavam um fungo ao qual chamavam, na língua nahuátl, teonanácatl (a “carne de deus”) há já 3500 anos. No seu território foram encontradas figuras de pedra com representações de cogumelos datadas de 1000 a.C. e 500 d.C. Em Oaxaca eram também chamados de nti-si-tho, sendo que nti é um diminuitivo de respeito e carinho e si-tho significa “o que brota”.

As primeiras referências ao seu consumo foram encontradas em livros (1502), nos quais era mencionado o uso de cogumelos em rituais nas festas de coroação de Moctezuma, o último imperador Azteca. Os conquistadores espanhóis, não preparados para os efeitos da droga, assustaram-se e proibiram o uso de fungos alucinogéneos e a religião nativa. Foram também encontrados registos do médico do rei espanhol a relatar a ingestão de cogumelos pelos indígenas, por forma a induzir visões de todo o tipo, sendo estes muito apreciados em festas e banquetes. Após a conquista, o consumo de cogumelos com fins rituais e terapêuticos sobreviveu apenas na Serra de Oaxaca.

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Beijos, Erika

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