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Mais uma vez, a estilista Agnès Troublé, dona da marca Agnès B., apresentou sua coleção de inverno durante a semana de moda parisiense, em parceria artística com uma jovem designer.
A eleita da vez foi Laure-Hélène Vaudier, que apresentou seis diferentes silhuetas na coleção, em cores mais neutras, tecidos leves e fluidos, que denotavam um aspecto romântico ao mood.
Agnès, que é ex-aluna da École du Louvre, sempre foi muito ligada à arte em todas as suas formas, e não somente a moda. Dona de uma galeria de arte que também leva seu nome (localizada na rue 6 du jour), inaugurada em 1984, pouco antes de abrir um segundo espaço destinado também a arte, em Tóquio, chefia ainda, uma galeria na rue Quincampoix. Além disso, Agnès sempre patrocina eventos ligados a arte contemporânea e busca incentivar os jovens a desenvolverem trabalhos voltados a música, pintura, escultura e a moda, claro.
Antes de criar sua própria marca, foi editora da Elle por um período, e depois estilista da marca francesa Dorothée Bis (de pret-a-porter feminino). Somente em 1975, inaugurou sua primeira loja, já com o rótulo Agnès B. (O “B”, vem do sobrenome de seu primeiro marido, Christian Bourgois).
Como boa amante da arte que é (sempre dedicada a incentivar os novos artistas), a cada temporada, já há alguns anos, convida jovens designers a apresentar seu trabalho durante o desfile da Agnès B, na semana de moda parisiense.
Vaudier não dispensou a oportunidade, e apresentou uma linda concepção, onde usou de várias inspirações para compor a coleção apresentada nas passarelas de inverno 2018, como o poema Baudelaire, o livro de Duras … a menina com chapéu de homem sapatos … e l’heure du café.
O compuser da coleção traz um mix de estilos contemporâneos, que permite vestir a mulher mais casual e a mais formal, de uma forma totalmente original.
Um inverno clássico, mas cheio de novas possibilidades.
Um pouquinho do mood board de criação…
