Olá meninas! Hoje vou mostrar a vocês meus desfiles preferidos do Paris Fashion Week SS19. Confira!
Diogo Miranda
Considerado um dos fotógrafos mais influenciadores do século XX, Irving Penn ficou conhecido pelas suas fotos austeras, sofisticadas e impactantes. Penn era fascinado também pela natureza morta e produziu uma série de fotos onde mudou o conceito tradicional de beleza, criando arte de pontas de cigarros, fruta podre e flores mortas. Linhas femininas e etéreas transmitidas por cortes minuciosamente pensados, drapeados, silhuetas esbeltas e longas transmitem sensualidade, porém contida, uma mulher contemporânea, austera, independente e imaculada. O tafetá de seda e os brocados ajudam a moldar mangas 3D e a criar volumes, comprimentos midi versus pernas expostas, cortes assimétricos e decotes profundos em crepe e linho. Cores nude, como o rosa, amarelo, azul céu em contraste com o roxo, preto e bourdeaux.
Obrigada @lappartpr e @gayanee_pierre por me enviarem um motorista!
Rochas
A casa Rochas é uma empresa familiar (como a maioria das maisons francesas), criada por Marcel Rochas em 1925. Inspirado pela liberdade do parisiense, a loucura de seus amigos artistas e o ar dos tempos, ele trazia uma visão única de feminilidade ao mesmo tempo confortável e suntuosa. Três conceitos resumem bem: audácia, joie de vivre e elegância.
A riqueza de detalhes nas roupas era impressionante, bem no estilo alta moda francesa. Você sente todo o cuidado a cada aplicação, bordado, costura. O charme do desfile foi intensificado pelo cenário, já que do lado de fora, através das grandes janelas, a luz do sol fazia a Torre Eiffel praticamente brilhar. lém disso, numa estação sobrecarregada de cores, foi reconfortante ver um designer criar tantos looks notáveis em preto: dos cardigans de chenile antracito para a noite aos boleros pretos de algodão cru em forma tatu, tudo refletia uma sofisticação muito madura.
Assisti o desfile da fila A com as queridas @virginie_serres e @cacauparis. Obrigada!
Nobi Talai
A designer Nobieh Talaei faz referência à Dinamarca em sua coleção da primavera de 2019, especificamente no estilo folclórico dinamarquês e design de estilo Tudor do final do século XIX. A coleção chique combina perfeitamente técnicas reconhecíveis de trajes folclóricos, como as lapelas extralargas que definem os ombros ou o lenço estampado ao redor do pescoço usado sob um boné – tradicionalmente uma capota, com padrões, formas e estilos atuais.
Rahul Mishra
A memória nem é cronológica, diz Rahul Mishra. Ele enviou uma coleção toda branca e quadriculada na passarela de Paris, inspirando-se na velha cortina branca que nos protegia do mundo, refletindo as histórias de lugares que existem na memória. A coleção era rica e carregava belos códigos de artesanato em saias, vestidos e blazers em todo branco.
Balenciaga
Para o desenhista do prodígio, Demna Gvasalia, a busca por glamour passa por seus piores pesadelos, com o criador nascido na Geórgia projetando o trauma de seu passado no desfile da Semana de Moda de Paris da Balenciaga. Modelos – com jaquetas de ombros quadrados e minivestidos apertados – atravessaram um túnel espelhado de telas de vidro do chão ao teto em um estúdio de cinema na capital francesa no domingo, que transformou os fashionistas em uma zona crepuscular perturbadora.
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Beijos, Erika