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Hoje vamos abordar um assunto polêmico, porém essencial para os amantes da arte de rua: você sabe diferenciar o graffiti da pixação (sim, com “x”, pois é assim que foi “batizada” aqui no Brasil)? Sim? Não? Acha que sim?

Então vamos conhecer mais sobre eles!

A necessidade do homem de se expressar através de desenhos, símbolos ou escrita não é fato recente. Desde a pré- história podemos provar tal ocorrência.  Com o graffiti e a pixação não é diferente: ambos são maneiras de dialogar de alguma forma com o espaço urbano, independentemente se para “embelezar” ou “chocar”. A intenção é muito particular de cada artista e também do espectador. Neste texto procuro não fazer juízo de valor e sim, elucidar as diferenças estéticas dessas duas manifestações urbanas.

Prontos? Então vamos lá!

Graffiti:O graffiti, da maneira como conhecemos hoje (feito com spray, látex, representando letras ou personagens) surgiu na década de 70 em NY, em paralelo com o movimento Hip-Hop, ao qual foi incorporado e até os dias atuais mantém grande ligação.

No graffiti podemos notar o uso de uma uma preocupação estética com formas harmoniosas, luz, sombra, contornos, efeitos e mais vasta gama de cores.

Geralmente os trabalhos ilustram nomes (os codinomes dos writers ou grafiteiros) ou personagens. Também podemos ver trabalhos abstratos, sejam eles orgânicos ou geométricos:

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Pixação: A essência está competição entre os grupos de pixadores: quem tem mais quantidade e quem faz pichações com um maior grau de dificuldade. Quanto mais se pixa e/ou mais alto se pixa, maior é o destaque do grupo.

Na pixação, as maiores características são o uso de poucas cores e um resultado apenas caligráfico. São escritas feitas com uma cor, mais comumente o preto. A preocupação estética ainda existe, porém apenas na forma destes alfabetos (que muitas vezes não é legível à todos).

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pixos-2

Sei que esse assunto é polêmico e que gera muitas discussões, mas como disse, acredito que para os amantes das artes urbanas seja importante entender um pouco mais sobre esse dois universos que coexistem no nosso cenário metropolitano.

E aí, prontos para decifrar os muros da sua cidade?

Por Amanda Pankill

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