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Proenza Schouler, verão 2017

Proenza Schouler, verão 2017

A coleção de verão da Proenza Schouler parece, ainda, uma continuação do trabalho dos estilistas Lázaro Hernandez e Jack McCollough nas últimas estações, assim como o seu inverno – o que não é, necessariamente, um problema. Só não emociona tanto. As estampas com motivo tribal, os ombros como área erógena, as franjas que decoram a barra em vestidos colados ao corpo, os ombros arredondados, a silhueta assimétrica: estava tudo lá. 

Proenza Schouler, verão 2017

Proenza Schouler, verão 2017

No entanto, chegando perto (ainda que no superzoom das fotos em altíssima qualidade) é possível entender porque a Proenza Schouler é apontada como o futuro do luxo americano. Repare nos plissados à la Issey Miyake que decoram o vestido branco e preto que abriu o desfile, a técnica de molde que criou as jaquetas estilo Bar, da Dior, e até as franjas, que aqui são feitas com penas de avestruz, uma matéria-prima riquíssima usada na alta-costura. São técnicas de altíssimo luxo aplicadas ao prêt-à-porter.

Não é coincidência falar de couture ao escrever sobre o verão da Proenza Schouler. Após receber um aporte financeiro de um grupo de investidores, Hernandez e McCollough visitaram ateliês em Paris (alguns deles caído no esquecimento) para aprender técnicas e aplicá-las ao seu verão. A preciosidade desse desfile não está nas listras em cores primárias – tendência desse verão –, nos vestidos despontados, nos maxibrincos estilo castiçal ou nas plataformas mais cool da temporada, embora estes sejam grandes ditadores de tendência para o verão. Para a Proenza Schouler, o luxo está, como o título mesmo diz, nos detalhes.

Proenza Schouler, verão 2017

Proenza Schouler, verão 2017

Já a emoção ficou por conta da Altuzarra, que prestou homenagem às vítimas do atentado de 11/9 com uma coleção permeada por um otimismo quase ingênuo, mas não menos verdadeiro. Olhando para o filme “Wild at Heart”, de David Lynch, o estilista brincou com estampas de frutas como limão, abacaxi e cereja bordadas em vestidos de silhueta feminina. Os microsutiãs (tendência!) aparecem combinados a saias com babados e blazers acinturados. Nos looks mais sóbrios, ótimos casacos de phyton e longos de festa em tons escuros. A coleção é uma das mais solares de sua carreira, deixando claro o que a marca quer para o próximo verão e, porque não?, para os Estados Unidos pós eleições.

Altuzarra, verão 2017

Altuzarra, verão 2017

Altuzarra, verão 2017

Altuzarra, verão 2017

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